quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Manual da Caixa Orgônica em Portugues e Espanhol

Baixe de Graça o Manual da Caixa Orgônica disponível em Espanhol e Português.


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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Dr. Wilhelm Reich e A Caixa Orgônica


<<<>>>   <<<>>>   A Caixa Orgônica do Dr. Reich   <<<>>>   <<<>>>
  Wilhelm Reich (1897, Áustria – 1957, EUA), era de família judia não-praticante, perdeu a mãe aos 13 anos (ela suicidou-se ao ser descoberto seu caso com o tutor do filho) e o pai aos 16. Lutou na 1ª Guerra Mundial, tendo chegado ao posto de tenente.

  Com o término da guerra em 1918, matriculou-se no curso de Medicina da Universidade de Viena, onde formou-se em 1924. Em 1920 entrou para a Sociedade Psicanalítica de Viena, na época dirigida por Sigmund Freud. Observem que Reich era apenas um estudante de 23 anos, portanto Freud deve ter enxergado algo bem promissor nele.

  De 1922 a 1924 estudou neuropsiquiatria no Hospital Universitário de Viena, com o professor Wagner Jauregg, futuro ganhador do Prêmio Nobel de Medicina.

  Em 1927 publicou “A Função do Orgasmo” e em 1929, o “Materialismo Dialético e Psicanálise”. Mudou-se para Berlim em 1930, tendo ingressado no Partido Comunista Alemão, do qual foi expulso em 1933.

  Reich era fascinado pela questão sexual e o orgasmo, ainda em 1930 afirmou ter descoberto o “orgônio”, a substância vital presente na energia sexual. O “orgônio” seria a energia cósmica primordial e onipresente, de cor azul, responsável pelo clima, cor do céu, gravidade, formação das galáxias e manifestações biológicas das emoções e sexualidade.

  Em 1933 publicou “Análise de Caráter” e “Psicologia das Massas e Fascismo”, neste último afirmava que o fascismo era um sistema de repressão sexual. Fugindo do nazismo, viajou para a Dinamarca (1933), Suécia e por fim estabeleceu-se na Noruega (1934). Mas antes disso já fora excluído do círculo de Freud, por suas idéias extremistas.

  Em 1934 desenvolveu o projeto “Bions” para provar a materialidade da energia sexual. Os “bions” seriam organismos azuis destruidores de bactérias, e existiriam num estado intermediário entre a matéria viva e a morta. Pelo menos uma parte dessas pesquisas foi realizada no Instituto de Biofísica em Oslo (Noruega).

  Em 1936 publicou “A Revolução Sexual”, onde apresentou a idéia de que a liberdade sexual era a chave para uma sociedade estável. Suas idéias, expostas em várias publicações, desagradavam profundamente um grupo de psiquiatras da Universidade de Oslo, que moveu contra Reich uma tenaz campanha pelos jornais. Depois de um ano suportando ataques através da imprensa, ele resolveu em 1939 mudar-se para os EUA.

  Em 1939, já morando em Nova York, criou o “Acumulador de Energia Orgônica” (Orac). Em 1941 foi preso pelo FBI (Federal Bureau of Investigation) por atividades subversivas.

  Em 1944 mudou-se para o estado do Maine, onde construiu uma casa que chamou de “Orgonon”. Novamente teve problemas com o FBI, desta vez por causa do “acumulador de orgônio”.

  Seus seguidores criaram em 1948 a Fundação Wilhelm Reich para preservar sua obra. Mas entre 1948 e 1957 Reich foi investigado pelo FDA (Food and Drug Administration), agência do governo americano que regula gêneros alimentícios e medicamentos. Circulavam rumores que sua casa abrigava um culto de sexo e que Reich usava seu acumulador para tratar até casos de câncer. Em 1954 foi proibido de vender seus acumuladores fora do estado, decisão judicial que não obedeceu. Afinal foi preso por desobedecer ordens judiciais e também acusado de fraude. Imprudentemente, fez sua própria defesa e acabou condenado em 1957 a dois anos de prisão. Todas as suas obras foram proibidas, equipamentos foram destruídos e seis toneladas de livros e documentos queimados. Um psiquiatra da prisão diagnosticou "paranóia manifestada por delírios de grandeza e perseguição, e discurso auto-referente". Reich morreu na prisão em novembro/1957 de um ataque cardíaco, enquanto dormia.

O “Acumulador de Energia Orgônica” ou “Caixa Orgônica” :

Descrição : é uma caixa de forma cúbica com as paredes formadas por três camadas de materiais diferentes. A externa deve ser feita de um material orgânico como a madeira, a intermediária é feita de lã ou algodão em rama, e a interna é metálica.
  Na verdade trata-se apenas de um capacitor oco, com um cubo de chapa metálica rodeado por duas camadas de material isolante. Qualquer condutor isolado pode armazenar carga elétrica, funcionando portanto como um capacitor. Reich provavelmente não se preocupou em estudar física.

Como opera : A camada externa capta o orgônio da atmosfera e o cede à camada intermediária. Esta camada intermediária cede a energia ao metal que sendo bom condutor e mau armazenador de energia orgônica rejeita-a para o interior da caixa. Deste modo a caixa vai concentrando energia orgônica em seu interior.
  Os pacientes devem permanecer de 30 a 40 minutos por dia no interior da caixa. A absorção da energia orgônica irá ajudar o organismo a combater os microorganismos causadores da doença e aumentará a renovação das células.
  Os seguidores de Reich também já alegaram que vinho e leite colocados no interior da caixa se conservam por mais tempo.

Comentário : O suposto mecanismo de captação da energia orgônica pela caixa é de um ridículo constrangedor. Porque a madeira cederia a energia à camada de lã ou algodão ? Talvez por serem também materiais orgânicos ? Porque não passar a energia diretamente à camada metálica interior ? Os metais são bons condutores de calor e eletricidade, mas porque conduziriam também energia orgônica ? Reich postulou isso ? Combinando a suposta condução com a suposta impossibilidade da matéria inorgânica armazenar orgônio, Reich imaginou que a camada metálica “sugaria” o orgônio da camada intermediária para o interior oco. Um monte de besteiras, do princípio ao fim.

  Reich fez inúmeras experiências que mostraram a importância de usar materiais que não absorvessem umidade, isto é, ele apenas aprendeu a melhorar a qualidade do seu capacitor, pois a umidade destrói as propriedades isolantes (dielétricas). Também achou que com chapas de aço obtinha melhores resultados do que com alumínio ou cobre. É possível que o uso de chapas de material ferromagnético afetasse fortemente os testes que fazia com agulhas magnéticas para verificar a presença de orgônio. Mas ele atribuiu o melhor desempenho das chapas de aço à presença de carbono e ferro no sangue dos mamíferos, de modo que havia mais sintonia entre o interior da caixa e os pacientes ou animais cobaia. Isto é, como o aço aparentemente concentrava mais o orgônio, os resultados TINHAM que ser melhores, e os experimentos “confirmaram” sua idéia preconcebida.

  Reich em primeiro lugar, e depois muitos de seus seguidores alegaram poder demonstrar objetivamente o acúmulo de energia no interior da caixa. E isso com o uso de instrumentos como termômetros, eletroscópios, agulhas magnéticas e contadores Geiger. Sendo a caixa realmente um capacitor, alguns dos experimentos se explicariam facilmente sem o orgônio, como é o caso do uso de um eletroscópio. Infelizmente somente os adeptos de Reich conseguem realizar com sucesso os surpreendentes experimentos relatados.

  Em janeiro de 1941, após um contato por carta, Reich visitou Einstein em Princeton. Depois de conversarem longamente, Einstein concordou em testar um acumulador de orgônio. Se um objeto pudesse ser aquecido sem uma fonte de calor aparente, seria uma descoberta revolucionária. Reich forneceu um pequeno acumulador, e a temperatura foi medida no topo, no interior e próximo à caixa. Depois as duas camadas isolantes foram removidas e o experimento repetido. Em uma semana foi observado um aumento de temperatura em ambos os casos. Reich concluiu que o calor era resultado de uma nova forma de energia, mas um colega de Einstein em Princeton interpretou o fenômeno como o resultado de correntes térmicas de convecção. Einstein concordou com esta explicação, e realizou mais alguns experimentos, dando o assunto por encerrado sem aceitar a existência do orgônio.

  Este episódio é muito revelador, pois os relatos dos experimentos conduzidos por Reich em suas próprias instalações são impressionantes. Reich (segundo ele mesmo) teria conseguido resultados espetaculares com suas experiências. Mas Reich era fraquinho em Física e estava ansioso por demonstrar suas teorias. Não deve ter usado todas as precauções necessárias e também interpretou o que observava a seu próprio modo.

  Reich alegou existir também o anti-orgônio, que chamou de “deadly orgone energy” ou DOR (energia orgônica mortal), que produziria doenças, prejudicaria o crescimento das plantas, etc. Surgia espontaneamente na Natureza, mas também poderia ser produzida por antenas de microondas, materiais radioativos, explosões nucleares e outras fontes. Para eliminar o DOR da atmosfera, Reich imaginou um dispositivo que ficou conhecido como “destruidor de nuvens” (cloudbuster). Era constituído por vários tubos metálicos montados paralelamente em uma estrutura. Uma extremidade de cada tubo era conectada por um grosso cabo condutor a um tanque de água. Os tubos deviam ser apontados para o céu, a água atrairia o anti-orgônio, que entraria pelos tubos, passaria pelos cabos até a água, sendo então absorvido. Um aparelho louquíssimo ! Realizando testes com a engenhoca, Reich “descobriu” que poderia produzir chuva, ao condensar as nuvens (a retirada do anti-orgônio fazia isso?). Há registros de supostas tentativas bem sucedidas de produzir chuva com o aparelho, e até de buracos produzidos em nuvens, ao ser o aparelho apontado para elas.  As idéias de Reich sobre a manipulação do orgônio deram origem a uma série de outros dispositivos fantasiosos além do seu próprio acumulador e do cloudbuster :

1 – Colocar uma pirâmide sobre a caixa orgônica. A pirâmide funciona como “antena” para a energia cósmica e aumenta a concentração de orgônio.

2 – Bastão de Bernd Senf : constituído por uma haste de ferro com 30 cm de comprimento e cerca de 6,5 mm de diâmetro. Ao seu redor são enroladas 40 camadas alternadas de papel laminado de alumínio e celofane. A primeira camada, em contato com o ferro é de papel de alumínio, e o conjunto deve ser protegido externamente por mais 2 camadas de papel celofane, que também cobrirá uma das extremidades da haste de ferro. A extremidade descoberta é a saída da energia orgônica, captada de fora para dentro.
  O bastão serve para tratamentos localizados, e a energia é fornecida pelo terapeuta ao empunhá-lo.

3 – Gerador Aton : é uma pirâmide com as paredes formadas por uma camada externa de material orgânico, e uma interna de cobre. Funciona como antena captadora da energia orgônica cósmica. Notar que as duas camadas de material orgânico do acumulador de Reich foram abandonadas, aqui é usada apenas uma camada.

4 – Manta Orgônica : fabricada com camadas alternadas de materiais orgânicos e inorgânicos, de modo a condensar o orgônio atmosférico em seu interior. Pode ser usada como cobertor ou enrolada em volta da parte do corpo a ser tratada, com a parte interna (identificada pelo fabricante) em contato com o corpo.

5 – Aparato Orgonite ou Gerador de Orgônio : é fabricado com “orgonite”, uma mistura de resina orgânica e limalha metálica (alumínio, cobre ou aço). Em seu interior são colocados cristais para intensificar a captação da energia
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domingo, 24 de julho de 2016

Caixa Orgônica

Caixa Orgônica: O Que É e Por Que Funciona

A Caixa Orgônica é um equipamento criado pelo Dr. Wilhelm Reich para acumular a energia vital (que ele chamou de Orgone) presente na atmosfera do nosso planeta e transmiti-la ao organismo de quem a utiliza, fortalecendo a bioenergia celular (a energia dos organismos vivos) e, com mais energia, o corpo consegue manter-se saudável ou curar-se das doenças. A ciência já comprovou que o corpo humano é uma máquina que gera e depende de energia para funcionar. Todas as manifestações no corpo humano dependem de energia, pois cada movimento ou pensamento é uma sequência de pulsos elétricos.
Uma das manifestações mais básicas dessa energia no corpo humano é a passagem de informações pelas células. A partir dos neurônios ondas elétricas percorrem as membranas das células levando informações para todos os órgãos. Quando essas ondas elétricas passam pelas células, provocam uma sequência de contração e relaxamento em suas membranas, o que faz abrir e fechar os seus “poros”, chamados de canais iônicos.

Energia vital na célula.



A abertura e fechamento dos canais iônicos chamada de polarização e despolarização da membrana celular, faz com que haja a troca de alguns elementos químicos, mais especificamente o Sódio (Na) e Potássio (K), entre a célula e o fluído celular. A isso chamamos Bomba de Sódio e Potássio, uma bomba de íons que transporta o excesso de íons de sódio da célula para fora e, ao mesmo tempo, o excesso de íons de potássio do fluído para o interior da célula – uma reação química que gera energia. Esse processo faz com que o potencial elétrico na região passe de -70mV para +50mV, em questão de fração de milésimo de segundo. Assim, um impulso elétrico provoca uma reação química que gera mais energia. Gera-se uma cadeia de impulsos eletroquímicos, transformando-se em uma corrente elétrica capaz de percorrer todo o organismo. Todas as células do sistema nervoso (neurônios e gliais) e musculares são capazes de gerar corrente elétrica, o que chamamos de Bioeletromagnetismo (energia elétrica e magnética no corpo vivo).

A Descoberta da Energia Orgone:

No final do século 19 e início do 20, o médico, cientista, psicólogo e psiquiatra austríaco, Dr. Wilhelm Reich, que viveu de 1897 a 1957, querendo descobrir cientificamente se realmente existia ou não a tal Energia Vital Universal – uma força fluída invisível que preenche toda Natureza e anima os seres vivos – A Fonte da Vida e da Saúde, tão propagada milenarmente em diversas culturas por diversos nomes como: Energia Bioplasmática, Mana, Eter, Pneuma, Ankh, Prana, Shakti, Kundalini, Baraka, Chi (Qi), Ki, etc… provou cientificamente sua existência e estabeleceu as leis e as propriedades que a regem. Reich elaborou trabalhos e testes que viraram provas científicas contundentes sobre a existência desta energia, colocando-a definitivamente a nível de ciência, e a denominou de “Energia Orgônica” – uma homenagem e alusão à matéria Orgânica (a matéria que mais atrai essa energia) e ao Orgasmo (a maior manifestação desta energia biológica nos seres vivos) – a energia que dá origem à vida, a Energia da Vida.
energia vital e cosmologia

Para Reich essa energia é a força que gera e nutre todo o Cosmos, o macro, o micro, a energia própria e inseparável a tudo o que é vivo e ao não vivo, a Terra e à Humanidade. Utilizando poderosos microscópios analógicos (não eletrônicos), Reich descobriu na circulação sanguínea pequenas bolsinhas (vesículas) de luz azul, muito menores do que todos os outros corpos presentes no sangue, já conhecidos da ciência, como as hemácias (glóbulos vermelhos – transporte de oxigênio), as plaquetas (coagulação que evita hemorragias), os leucócitos (glóbulos brancos –
neutralizadores de toxinas), etc…

Bions




Reich investiu enormes recursos na pesquisa dessas vesículas, que as chamou de Bions. Descobriu que os bions são carregados de energia e que representam a fase de transição entre a matéria não viva e as substâncias vivas, perceptível tanto nos processos naturais não-vivos básicos
quanto nos vivos, podendo evoluir para protozoários e bactérias e que se formam constantemente na natureza nos processos de desintegração das matérias inorgânicas e orgânicas.
Reich concluiu que os bions eram os responsáveis por conter, transportar e distribuir a Bioenergia por todo o corpo, e em suas pesquisas conseguiu reproduzir experimentalmente esse processo biológico, chamando essa energia ou força vital de Energia Orgone.
Depois de muitas pesquisas e experimentos entre 1936-1940, Reich finalmente conseguiu demonstrar cientificamente a existência dessa Energia Cósmica Primordial, por microscópio, termômetro, eletroscópio e contadores Geiger-Mueller, definindo assim suas propriedades.
Apesar de sempre ter feito todos seus os estudos e pesquisas estritamente dentro das técnicas da Ciência Ocidental, mais especificamente da Biologia e da Psicologia, Reich chegou a uma concepção sobre a distribuição e circulação da Energia Vital nos seres humanos, semelhante a chamada Energia Astral da Filosofia Oriental, chamada por eles Prana ou Tchi, quando falam nos Meridianos da Acupuntura.
Segundo Reich o sistema nervoso e o sistema muscular são um só, pois a todo músculo está associado um neurônio (Sistema Neuromuscular), onde o cérebro e a rede neuronal são os responsáveis por guardar as memórias e os músculos por armazenar as emoções. Baseado nessa premissa concluiu que qualquer trauma ou repressão enrijece os músculos e isso bloqueia ou desvia o fluxo natural dessa bioenergia pelo corpo, e quando esse bloqueio ou desvio se torna crônico, chega a impedir os sentimentos de emoção e até de prazer.

Para Reich qualquer bloqueio à livre circulação e por conseguinte à distribuição dessa energia pelo corpo gera doenças psicológicas e/ou físicas, podendo levar até à morte, que é a falta dessa Bioenergia. Novamente Reich chegou a mesma concepção que a Filosofia Oriental já apontava sobre a ação dessa Energia Vital no corpo humano – Os 7 Anéis de Bloqueios Energéticos Reichianos coincidem com os 7 centros ou vórtices
energéticos, conhecidos como Chácras.